Qual é a ameaça?

A espionagem económica é uma ameaça aos interesses económicos portugueses.

O crescente número de casos de furto de conhecimento e de tecnologia sensíveis com valor económico, de organizações e de centros de investigação científica e tecnológica em Portugal, leva a perdas económicas significativas para as entidades visadas.

A espionagem é uma atividade ilícita que utiliza estratégias para explorar vulnerabilidades, humanas e técnicas, das organizações, para responder a interesses hostis. Visa adquirir informações protegidas ou classificadas, do domínio politico, económico, científico, militar ou tecnológico, a fim de servir interesses de outro Estado ou duma empresa concorrente.

Quem?

A espionagem não é apenas praticada pelos serviços de informações. Há também várias entidades que, direta ou indiretamente, trabalham para aqueles serviços ou para entidades privadas que se dedicam, de forma aberta ou encoberta, à recolha de informação sensível.

Porque é uma ameaça?

No atual contexto de agressiva concorrência económica mundial, as organizações portuguesas, mesmo as de pequena dimensão, atraem interesses estrangeiros.

O furto do conhecimento e de informação sensíveis de uma organização – incluindo processos de inovação, de pesquisa e desenvolvimento, de produção, de distribuição e de promoção, planos e estratégias empresariais ou propostas de concursos – traduz-se em prejuízos significativos para as empresas e para o país.

A inexistência de uma cultura de segurança nas organizações leva a que, na generalidade, haja um comportamento despreocupado e inocente relativamente às questões de segurança. Este comportamento constitui uma vulnerabilidade explorada por aqueles que têm interesses hostis.

Quem fica a perder?

Estado, empresários, investigadores e trabalhadores, todos perdem, já que o eventual sucesso destas ações pode colocar em risco a sobrevivência de empresas e de postos de trabalho em Portugal. Também os centros de investigação e as universidades sofrem furtos de conhecimento que são posteriormente transferidos e utilizados para benefício de entidades estrangeiras.

Tem conhecimento de algum caso suspeito?

Entre em contacto connosco